“A juventude não é apenas um período de vida (…), mas uma qualidade de alma que se caracteriza precisamente por um idealismo que se abre para o amanhã.” (Joao Paulo II)


segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Boate Kiss: Um Ano

Olá amigos, a tragédia da Boate Kiss hoje completa um ano e em todos os canais de televisão e jornais voltam a falar sobre esse acidente. Naquela madrugada 242 jovens perderam a vida, jovens que poderia ter sido qualquer um de nós. Os sobreviventes dessa tragédia trazem cicatrizes visíveis e invisíveis que lembraram para sempre aquela noite enquanto nós precisamos da internet ou da televisão para nos lembrar. No primeiro instante, esse tipo de situação sempre nos deixa sem palavras, paralisados diante da televisão esperando algum sinal de Deus e nos questionamos sobre as ações dELe. Escolhemos esse texto retirado do blog Revolução Jesus (Canção Nova) escrito no dia 28 de Janeiro de 2013 para refletirmos sobre o assunto e rezar pelas famílias.
“Uma tragédia sempre nos desinstala e nos provoca diversas reações. Vamos de juízes a promotores, da compaixão à indignação. Realmente, o que muitos pensam, mas poucos verbalizam é: “Onde estava Deus”?
Neste fim de semana, o Brasil, senão o mundo, foi abalado pela tragédia de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Eu me pergunto: “Onde estava Deus? Por que o silêncio? Como Ele pôde tolerar tal destruição?” Só de pensar que foram as mesmas perguntas que o Papa Bento XVI fez, em 2006, quando visitou Auschwitz fico mais tranquilo e não me julgo ateu diante de perguntas que nos tiram o fôlego e nos lançam a dois sentimentos: indignação ou abertura ao mistério.
Nessa hora, escolho a abertura ao mistério de Deus, pois não podemos penetrar em Seus segredos, apenas tateamos os fragmentos de uma tentativa de compreensão. Nesta hora, prefiro escolher o lugar de Santa Maria, a qual, diante da tragédia, olhou com confiança para um Deus que tem o controle de todas as coisas, um olhar que se lança para uma eternidade feliz no Senhor.
Não quero assumir o juiz da situação e dizer: “O que eles faziam ali? Q que queriam? O que, o que?” Não! Não quero ser um dedo que aponta, mas um braço que acolhe e diz: “Há esperança mesmo que tudo seja ruína”. Prefiro o mistério a acusação, ou ser como alguém metido a 007, tentando achar algum culpado.
O Deus, no qual nós cremos, é o Senhor da razão que, certamente, não é uma matemática neutra do universo por teoremas do tipo A+B=AB. Ele é só amor, só o bem.
Não tenho dúvidas de que aquelas centenas de jovens tinham um desejo profundo de Deus, queriam ser felizes de verdade; neles, existiam sonhos e esperanças. A fumaça não sufocou o desejo por felicidade apenas, mas vidas que tinham tudo para dar certo.
Diante da pergunta inicial  – Onde estava Deus? -, fico com a resposta que também é uma pergunta: Onde eu estou nesse mundo? O que estou fazendo para que o maior número de jovens entenda que só Deus sacia o desejo pela felicidade?
Hoje, preciso fazer a diferença muito mais do que ontem. Onde o Senhor precisa estar é lá que ele conta comigo para estar. Preciso fazer a diferença!
Santa Maria, aos pés da cruz, não estava indignada com Deus por Ele ter permitido que o Filho ali morresse, mas o coração dela estava tomado pela certeza de que ali começava uma nova história de eternidade.
Que seja a Santa Mãe de Deus a consolar tantas famílias que, agora, choram. Que ela mesma possa nos fazer olhar para um Pai que só sabe amar.
Santa Maria rogai por nós!"
Adriano Goncalves

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