Segundo a pesquisa, 95% dos brasileiros
entre 18 e 29 anos se dizem religiosos e 65% afirmam que são “profundamente
religiosos”. Noventa por cento afirmam acreditar em Deus.
Em 1882, o filósofo alemão Friedrich
Nietzsche assinou a certidão de óbito divina com a célebre afirmativa: “Deus
está morto”. Para ele, os homens não precisariam mais viver a ilusão do
sobrenatural. “Aquilo que muitos acreditavam que destruiria a religião – a
tecnologia, a ciência, a democracia, a razão e os mercados, tudo isso está se
combinando para fazê-la ficar mais forte”, escreveram John Micklethwait e
Adrian Wooldridge, ambos jornalistas da revista britânica The Economist , no
livro God is back .
Regina Novaes destaca no artigo do
ISER Jovens sem religião: Hoje e ontem há jovens que se definem como
“ateus” e “agnósticos”, mas certamente em nenhuma outra época houve tantos
jovens se definindo como “sem religião” que poderiam também ser classificados
como “religiosos sem religião”, isto é, adeptos de formas não institucionais de
espiritualidade que são normalmente classificadas como esotéricas, nova era,
holísticas, de ecologia profunda etc. Mas, ao mesmo tempo, também é
significativo o número de jovens que se predispõe a mudar de religião e que
reafirma seu pertencimento às igrejas evangélicas, às novas religiões
japonesas, ao Budismo e, também, a grupos católicos ligados à Teologia da
Libertação ou à Renovação Carismática.
È bom lembrar que a maioria da população
jovem (cerca de 85%) vive nos países em desenvolvimento, como o Brasil. O
Brasil, aliás, é o quinto país do mundo com maior porcentagem de jovens na sua
população, correspondendo a 50% da população jovem da América Latina e 80% do
Cone Sul. Os 34,1 milhões de jovens brasileiros, ou 20,1% do total da população
brasileira, representam quase que a população total da Argentina (cerca de 38
milhões).
Fonte: Blog Carmadélio – Comunidade Shalom
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