Em um artigo
recém publicado no site da JMJ Rio 2013, o Pe. Jefferson Gonçalves, encarregado
do setor pré-Jornada, compartilhou desde Roma uma inovação para a JMJ Rio 2013:
o período antes chamado de “Dias nas Dioceses” ou “Pré-Jornada” levará o nome
de Semana Missionária. Neste período os jovens estarão divididos em dioceses de
todo o Brasil entre os dias 17 a 20 de julho de 2013 preparando-se para o
evento com o Papa no Rio com uma programação que inclui atividades espirituais,
solidárias, missionárias e culturais.
Após esta
data, os estrangeiros e todos os brasileiros, estarão se deslocando para a
cidade do Rio para a JMJ que terá lugar entre os dias 23 e 28 de julho. Segundo
o Pe. Jefferson espera-se que a Semana Missionária fique como legado para as posteriores
JMJs.
“Durante a
visita do Cardeal Rylko - presidente do Pontifício Conselho para os Leigos - ao
Rio de Janeiro em fevereiro de 2012, ele concordou que esta semana tenha um
forte caráter missionário, seguindo a linha do Documento de Aparecida.
Deseja-se assim, deixar como legado para as demais jornadas, este momento que
move o jovem a um discipulado missionário”, afirma o sacerdote.
“A proposta na
semana missionária para os jovens peregrinos estrangeiros é que, chegando ao
Brasil, vivam intensamente a realidade local, em união com toda a Igreja do Brasil.
Durante este tempo, todas as dioceses seguirão uma programação comum sobre três
pilares: espiritualidade, solidariedade missionária e cultura. Isto vale também
para as dioceses que não terão a presença de jovens estrangeiros”, acrescenta
Pe. Jefferson.
Para preparar
bem esta Semana Missionária com os próprios fiéis das dioceses será preciso
“envolvimento na formação de grupos de voluntários, acolhida dos peregrinos,
entre outros aspectos que são demandados para estes dias”, assinala também o
encarregado do setor Pré-Jornada.
Segundo o Pe.
Gonçalves, após o início dos trabalhos da JMJ Rio2013, “uma das primeiras
necessidades que verificamos como comissão junto ao Pontifício Conselho para os
Leigos, era que, em todo trabalho que tivéssemos até a Jornada Mundial da
Juventude, deixássemos diversos tipos de legados e que os frutos desse evento
favorecessem a Igreja espalhada por todo o mundo, carinhosamente a todo o
Brasil, a Arquidiocese do Rio de Janeiro e a própria sociedade em um todo”.
“Com esta
responsabilidade, iniciamos uma grande preparação nacional à JMJ Rio2013 quando
os sinais da JMJ (a Cruz e o ícone de Nossa Senhora) chegaram ao Brasil, vindos
diretamente de Madri”, afirmou.
Pe. Jefferson
também destaca também a presença dos símbolos da JMJ (a Cruz e o ícone mariano)
em sua peregrinação pelo Brasil como parte do esforço de preparar os jovens
brasileiros para o evento mundial no Rio.
“A
peregrinação dos sinais JMJ pelo país tem ganhado uma grande repercussão nas
mídias sociais e favorecido um fortalecimento das comunidades. Não falo apenas
da realidade juvenil, mas da Igreja no Brasil”, ressalta.
“Por onde os
sinais passam, vemos um rastro de testemunhos emocionados e de experiências
positivas. O próprio Pontifício Conselho para os Leigos, onde fica o Comitê
Central no Vaticano, está surpreso da maneira como isso tem gerado repercussão
em cada estado do país. Nunca na história das jornadas a Cruz e do Ícone de
Nossa Senhora foram conduzidos por tantos jovens num país, chegando hoje a mais
de um milhão deles. Temos que salientar que ainda não chegamos à metade do
percurso a ser cumprido”, sublinha finalmente o sacerdote da arquidiocese do
Rio e encarregado da Semana Missionária que se encontra com outros membros do
COL (Comitê Organizador Local) da JMJ em Roma para uma série de reuniões com
membros do Pontifício Conselho para os leigos e representantes de conferencias
episcopais e comunidades de todo o mundo para falar sobre a JMJ Rio 2013, entre
outros temas.
Em diálogo com
a agência ACI Digital,
Raphael Fritz do setor Pré-Jornada da JMJ Rio 2013 assinalou que já há um plano
de sugestões para as dioceses para as atividades nos campos de espiritualidade,
ação social e cultura que será executado por cada diocese segundo as suas
diversas realidades.
Raphael também
compartilhou com a nossa agência que os peregrinos que cheguem ao Brasil para a
Semana Missionária, seguindo o modelo parecido com o da JMJ, estarão alojados
em casas de família.
“A hospedagem
em casas de família tem um apelo social mais próximo que outro tipo de acomodação.
A Semana Missionária quer trazer o jovem a ser protagonista, e isto vai desde
conhecer as familias onde ele se hospeda até a realidade social da Diocese”,
concluiu.
Fonte:
acidigital
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