“A juventude não é apenas um período de vida (…), mas uma qualidade de alma que se caracteriza precisamente por um idealismo que se abre para o amanhã.” (Joao Paulo II)


domingo, 21 de outubro de 2012

Todos plugados


Seja lá o que isso signifique a ordem agora é estar conectado.
Quando se fala em internet vêm imediatamente as preocupações com crianças e adolescentes. Tantas coisas ruins começam a acontecer por aí, exatamente neste lugar. Até coisas para as quais nem damos tantos sentidos.
Assistindo a um jornal na TV ficamos sabendo que crianças extremamente espertas até com menos de 5 anos sabem utilizar computadores com um pé nas costas, mas não conseguem ao mesmo tempo amarrar os tênis que devem estar nestes mesmos pés. Questão de habilidades. Mas ninguém se calça com um computador. As habilidades básicas e outras mais devem ser estimuladas e respeitadas. Até aí o uso de computador é envolvimento de vários tipos de raciocínio, inclusive o mecânico de como usar.
Mas queremos nos aprofundar nas mentes. O que anda acontecendo por lá?

Sabemos por experiências profissionais que desde a infância estão entrando em sites altamente proibitivos e nefastos. Os pais se preocupam, proíbem, tiram o aparelho, bloqueiam, mas... existe a casa dos outros, os cybers, celulares e outras “antenas” em todos os cantos. E naquela velha discussão familiar vem o filho com “você não acredita em mim!”. E em raríssimos casos dá para acreditar mesmo.
Mas é grande a vontade de estar conectado com o mundo e quando se diz isto é o mundão todo mesmo. É estar ligado (plugado) a amigos próximos, distantes e nem muy amigos como nos casos nefastos.
Os pais ficam perdidos, mas nem tanto quantos os filhos que indiscriminadamente acessam sem limites de conteúdos e tempo.
Nestas horas o que se quer é pensar antes que o leite esteja derramado. Mas enquanto se pensa numa estratégia, exatamente por causa desta aceleração do mundo on-line parece que sempre se chega preventivamente tarde.
Não dá para fechar o mundo para as coisas boas que tudo isto nos oferece. De pequenas aprendizagens, lazeres, diversões comunicações positivas até grandes apelos políticos.
O caso dos protestos contra a ditadura do Egito é resultado de jovens e internet, Google, Twitter, etc. É um protesto forte que a partir dos jovens outras pessoas foram enxergando, analisando e chegando.
Não se propõe aqui uma revolução ou guerra, mas saber que não se pode cogitar de proibir alguém, principalmente jovem ao uso da internet. Mas formar as mentes para que saibam se auto-desenvolver, se auto-proteger e se auto-dirigir. Quem manuseia o que aparece na tela é um individuo e é esta cabeça que tem que ser pensante. Um bom passo é que haja multiplicação de divulgação de contatos positivos de situações a serem mais do que globalizadas e que isto tenha um apelo numa autêntica comunicação jovem de informações, alegria, soluções, cooperação e tantas outras situações e acontecimentos.
Inclusive entre eles, os jovens, poderia haver certos esforços como pararem de escrever errado. É doloroso encontrar tanta ignorância assinada. Pode-se evitar atitudes de bulling e outras negatividades e tantas coisas mais se tornam possíveis. É preciso de coragem ousada para viver no mundo on-line. Coragem de ser verdadeiro, solidário e construtivo.
É interessante verificar que perante temas positivos o jovem brasileiro está lendo o mesmo que alguém na Rússia, na Bélgica, no Japão, no Irã, na França. Com tradutor automático qualquer língua é universal.
Imaginando se São Paulo, o apóstolo, tivesse acesso de internet com suas cartas/e-mails para todas as comunidades. Mais felicidade ainda seria verificar que ele aceitou ser nosso amigo no Facebook, ou no Orkut
Uma questão final: por que será que as pessoas idosas que sabem utilizar computador ganham créditos de juventude?
Autora: Maria Lúcia Pedroso Yoshida
Fonte: Portal Católico

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