Seja lá o que isso signifique a ordem agora é estar conectado.
Quando se fala em internet vêm
imediatamente as preocupações com crianças e adolescentes. Tantas coisas ruins
começam a acontecer por aí, exatamente neste lugar. Até coisas para as quais
nem damos tantos sentidos.
Assistindo a um jornal na TV ficamos
sabendo que crianças extremamente espertas até com menos de 5 anos sabem
utilizar computadores com um pé nas costas, mas não conseguem ao mesmo tempo
amarrar os tênis que devem estar nestes mesmos pés. Questão de habilidades. Mas
ninguém se calça com um computador. As habilidades básicas e outras mais devem
ser estimuladas e respeitadas. Até aí o uso de computador é envolvimento de
vários tipos de raciocínio, inclusive o mecânico de como usar.
Mas queremos nos aprofundar nas mentes.
O que anda acontecendo por lá?
Sabemos por experiências profissionais
que desde a infância estão entrando em sites altamente proibitivos e nefastos.
Os pais se preocupam, proíbem, tiram o aparelho, bloqueiam, mas... existe a
casa dos outros, os cybers, celulares e outras “antenas” em todos os cantos. E
naquela velha discussão familiar vem o filho com “você não acredita em mim!”. E
em raríssimos casos dá para acreditar mesmo.
Mas é grande a vontade de estar
conectado com o mundo e quando se diz isto é o mundão todo mesmo. É estar
ligado (plugado) a amigos próximos, distantes e nem muy amigos como nos casos
nefastos.
Os pais ficam perdidos, mas nem tanto
quantos os filhos que indiscriminadamente acessam sem limites de conteúdos e
tempo.
Nestas horas o que se quer é pensar
antes que o leite esteja derramado. Mas enquanto se pensa numa estratégia,
exatamente por causa desta aceleração do mundo on-line parece que sempre se
chega preventivamente tarde.
Não dá para fechar o mundo para as
coisas boas que tudo isto nos oferece. De pequenas aprendizagens, lazeres,
diversões comunicações positivas até grandes apelos políticos.
O caso dos protestos contra a ditadura
do Egito é resultado de jovens e internet, Google, Twitter, etc. É um protesto
forte que a partir dos jovens outras pessoas foram enxergando, analisando e
chegando.
Não se propõe aqui uma revolução ou
guerra, mas saber que não se pode cogitar de proibir alguém, principalmente
jovem ao uso da internet. Mas formar as mentes para que saibam se
auto-desenvolver, se auto-proteger e se auto-dirigir. Quem manuseia o que
aparece na tela é um individuo e é esta cabeça que tem que ser pensante. Um bom
passo é que haja multiplicação de divulgação de contatos positivos de situações
a serem mais do que globalizadas e que isto tenha um apelo numa autêntica
comunicação jovem de informações, alegria, soluções, cooperação e tantas outras
situações e acontecimentos.
Inclusive entre eles, os jovens, poderia
haver certos esforços como pararem de escrever errado. É doloroso encontrar
tanta ignorância assinada. Pode-se evitar atitudes de bulling e outras
negatividades e tantas coisas mais se tornam possíveis. É preciso de coragem
ousada para viver no mundo on-line. Coragem de ser verdadeiro, solidário e
construtivo.
É interessante verificar que perante
temas positivos o jovem brasileiro está lendo o mesmo que alguém na Rússia, na
Bélgica, no Japão, no Irã, na França. Com tradutor automático qualquer língua é
universal.
Imaginando se São Paulo, o apóstolo,
tivesse acesso de internet com suas cartas/e-mails para todas as comunidades.
Mais felicidade ainda seria verificar que ele aceitou ser nosso amigo no
Facebook, ou no Orkut
Uma questão final: por que será que as
pessoas idosas que sabem utilizar computador ganham créditos de juventude?
Autora: Maria Lúcia Pedroso Yoshida
Fonte: Portal Católico
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