“A juventude não é apenas um período de vida (…), mas uma qualidade de alma que se caracteriza precisamente por um idealismo que se abre para o amanhã.” (Joao Paulo II)


sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Carnaval

Olá amigos!
"Carnaval: Real ou Fantasia? Tudo se acaba na quarta-feira... “Atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu...” O ritmo fervescente entre a cabrocha que ensaiou o ano inteiro esperando o carnaval chegar para desfilar e o trançado das pernas, que só mesmo a dança do frevo é capaz de inspirar os foliões a fazerem do carnaval a festa mais popular do nosso país. 

Espalhado por todo o Brasil, em uma mistura de ritmos e de gente, o chão da praça esquenta com os movimentos frenéticos dos foliões. E essa fantasia, desejada por todos que lá estão que seja eterna, termina na quarta-feira, dia em que tudo acaba em cinzas. Já cantava Netinho em cima do trio elétrico, na Bahia: “
“Eu queria que essa fantasia fosse eterna...” ” e pedia muito mais, que “um dia a paz vencesse a guerra “ e que “viver seria só festejar”. 

Atenta e também tentada a dar os meus pulos, eu ficava ali imaginando como seria se, de fato, aquela fantasia fosse eterna. Ou, se seria possível viver festejando como naquele carnaval. Quanta ingenuidade, não? A paz vence a guerra. Num ambiente de guerra, paz, por mais que seja convidada, não encontrará espaço para cumprir o seu papel. Falta-lhe parceiros, o número dos que querem não é suficiente. Mas, eu não precisaria estar me exigindo com tantas reflexões, porque, afinal, o cantor já classificou o 
carnaval como a festa da fantasia. Porém, hoje, eu tenho me questionado se, de fato, é uma fantasia ou uma realidade? Às vezes as pessoas se escondem em sua própria vida e nas oportunidades se liberam. A própria festa autoriza os foliões a serem o que queriam ser. Aí está o perigo dessa época carnavalesca. Existe uma motivação explícita para que as normas do bem comum sejam quebradas. Quem nunca ouviu as expressões: "no carnaval vou soltar a franga"? Ou: "no carnaval a minha mulher me deu um vale-nigth"? Ou: "Eu quero mais é beijar na boca!"? Longe de qualquer julgamento, o que muitos foliões gostariam de viver fora dessa época e não vivem? Ou que vivem, mas ninguém vê? Será a fantasia uma oportunidade para fugir do real? 

Para o distanciamento da realidade ou para sua aproximação? Não acredito que quem não tenha tendência a se desfigurar no carnaval vá assumir uma conduta que o leve a uma ressaca moral. 

Por essa razão, o comportamento do folião deveria ser um meio para levar e trazer para si alegria, encontro com os amigos e familiares, enfim, à diversão. Ao contrário de épocas atrás, o pierrô e a colombina foram substituídos pela exploração sexual de menores, tráfico de drogas, manipulação da mídia, favorecendo ao governo e fazendo dos próprios participantes uma propaganda para atrair turistas, além da prostituição, adultério, violência, roubo, e interesses financeiros... Consequências de um ano, intensificadas nesse período. O espírito carnavalesco, quando é incorporado sem medir resultados, traz danos muitas vezes irreparáveis.

A letra de Tom Jobim nos ajudará a enriquecer essa reflexão: “"
a felicidade do pobre parece a grande ilusão do carnaval". A gente trabalha o ano inteiro por um momento de sonho, para fazer a fantasia de rei ou de pirata, de jardineiro e tudo se acaba na quarta-feira. Mas não podemos negar que, apesar de tudo, algo motiva os foliões a estarem ali, como eu já estive, por tantos anos, na micareta da minha cidade. Essa festa era e ainda é um carnaval fora de época. Não se tinha abadá, mas todos vestiam mortalha, alguns se fantasiavam de careta e os pais levavam seus filhos ao clube, sempre as meninas de baianas ou bailarinas, os meninos de pirata ou de super-heróis.

Arriscarei aqui a dar alguns palpites sobre os motivos que devem estimular a muitos a gastar o dinheiro do ano inteiro para estar lá. Talvez seja a necessidade de ser feliz, extravasar dores, tristezas, mágoas, apertos financeiros... Real ou de fantasia, não sei mais, o que sei é que tudo acaba na quarta-feira, em que se inicia a Quaresma, tempo de jejum e oração para os católicos. 

A testa marcada com as cinzas, caracterizando a Paixão de Cristo. O Cristo que, sem julgamento, recebe o folião que pulou até o último dia para continuar mostrando que aquela fantasia não é eterna e que eterno é o que não acaba na quarta-feira, mas se inicia. 

A Quarta-feira de Cinzas  vem acompanhada da Sexta-Feira da Paixão, dias que a tradição não aconselha comer carne, nem satisfazê-la. Portanto, chegou a hora de decidirmos por um carnaval que não precise acabar na quarta-feira... Meus amigos, então não é o carnaval que dará sentido ao que buscamos, mas justamente Aquele que é Eterno. "
fonte: http://www.cancaonova.com

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Encontrão! Eu vou, você vai?

 Olá amigos (as)! Mais um encontrão do EJC da Paróquia de Jardim do Seridó vem por aí. Dessa vez será no dia 15 de Março o tema é Melhorai vossa conduta e vossas práticas e vos farei repousar sempre neste lugar (Jeremias 7.3). 

"Preciso ser o oposto do que o mundo é
Bater de frente com os meus desejos
Resistir o mal até o fim
Uma hora ele fugirá de mim

Preciso ser preservador de bons costumes
Evitar as más conversações
Me policiar quando meus impulsos
Ultrapassam o limite da emoção

Preciso guardar meu corpo
Lembrar que ele é um templo santo do Pai
Preciso ter atitude
Largar o meu assento e caminhar com Deus

Hoje é tempo de fortalecer a fé
Colidir com o mundo e ficar de pé
"Mais que conhecer"
Preciso viver a verdade revelada
Hoje é tempo de renunciar meu eu
Lembrar que numa cruz alguém por mim morreu

Hoje é minha vez
Agora sou eu
Vou morrer pro mundo e viver pra Deus."


quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Mensagem do Papa para 29º Jornada Mundial da Juventude


MENSAGEM
Mensagem do Papa Francisco para a 29ª Jornada Mundial da Juventude (13 de abril de 2014)
Quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
Boletim da Santa Sé
Confira a seguir a mensagem do Papa Francisco para a 29ª Jornada Mundial da Juventude, que será realizada em 13 de abril de 2014, Domingo de Ramos, em nível diocesano.
“Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu” (Mt 5, 3)
Queridos jovens,
Permanece gravado na minha memória o encontro extraordinário que vivemos no Rio de Janeiro, na XXVIII Jornada Mundial da Juventude: uma grande festa da fé e da fraternidade. A boa gente brasileira acolheu-nos de braços escancarados, como a estátua de Cristo Redentor que domina, do alto do Corcovado, o magnífico cenário da praia de Copacabana. Nas margens do mar, Jesus fez ouvir de novo a sua chamada para que cada um de nós se torne seu discípulo missionário, O descubra como o tesouro mais precioso da própria vida e partilhe esta riqueza com os outros, próximos e distantes, até às extremas periferias geográficas e existenciais do nosso tempo.
A próxima etapa da peregrinação intercontinental dos jovens será em Cracóvia, em 2016. Para cadenciar o nosso caminho, gostaria nos próximos três anos de reflectir, juntamente convosco, sobre as Bem-aventuranças que lemos no Evangelho de São Mateus (5, 1-12). Começaremos este ano meditando sobre a primeira: «Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu» (Mt 5, 3); para 2015, proponho: «Felizes os puros de coração, porque verão a Deus» (Mt 5, 8); e finalmente, em 2016, o tema será: «Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia» (Mt 5, 7).
1. A força revolucionária das Bem-aventuranças
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