“Aquele que tentar salvar a sua vida, a perderá. Aquele que a
perder, por minha causa, a reencontrará” (Mt 10,39).
Na manifestação de Sua Vontade Amorosa, “faça-se a luz”, “façamos o
homem à nossa imagem e semelhança” (Gn), Deus imprimiu à vida o ritmo da alegria. A natureza, nos tempos fortes e
fracos, obedientes à lei da criação, traduz alegria.
Na correria vertiginosa e forte da catarata, suas águas, em nenhum instante,
deixam transparecer a calma, a falta de movimentação aparente no lago que
formarão. É o tempo forte e fraco do ritmo da vida da natureza.
Na vida humana também há essa periodicidade: tempo para rir,
tempo para chorar. Tempo para nascer, tempo para morrer. Há tempos fortes, em
que nosso ser é exigido a tomar uma atitude profundamente radical, diante do
Senhor da Vida: SEGUIR as exigências daquele que nos torna mais homens, ou não
seguir e tatear pelas veredas do humanismo. Na resposta livre e responsável, o
homem viverá a calma, o abandono em Deus.